segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Mariana tem preguiça de acordar

Por Fernanda Belo, Isadora Lira e Maria Fernanda Pulici

A cidade sai de pijama nos dias frios. Vestindo a preguiça, habitantes preferem o frio repentino ao calor diário. Os alunos do ICSA possuem preguiça similar à cidade e também aproveitam o frio para recuperar os moletons levemente mofados. Ao meio dia, o Instituto de Ciências Sociais Aplicadas cai da cama. Empurrado por estudantes com fome, começa a espreguiçar e fazer barulho. Em alegoria à obra prima de Aloísio de Azevedo, nosso cortiço transita vivo, mas com GAP’s, UFOP’s, Authentic’s, Long Island, bolinhas de pelo e dedos cobertos. A exigência principal é o conforto. Fora isso, a desatenção, o “descombinamento” e o desespero foram marcas que a instituição, involuntariamente, provocou. Faltas de preocupação atingem grandes níveis, onde o excesso passa a ser motivo de chacota. Não temos mães por perto, ditamos nossas próprias regras. O pijama continua aceito, pois se dorme. Em casa ou na aula.


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