Por Bruno Henrique, Gisele Furst, Maria Thereza e Marina Hespanhol.
No ano de 2011, Yohji Yamamoto foi homenageado por seus dez
anos de parceria com a marca Adidas. Para tal acontecimento, o diretor Theo Stanley
, que já vinha trabalhando com a marca, fez o documentário “This is my dream”, retratando o
processo criativo do designer. Esse
processo só havia sido documentado em 1989, por Wim Wenders, em “A Notebook on
clothes and cities”, e falava do
estilista como emergente na moda ocidental, e agora, vinte anos depois, como um
nome já consagrado no ocidente.
Em 2008 a Yohji Yamamoto Fundation for Peace , fundação
criada pelo estilista, desenvolveu um projeto para promover o desenvolvimento
da indústria de moda chinesa e amenizar a inimizade de longa data entre China e
Japão.
Yamamoto é conhecido por ter um espírito de vanguarda,
criando projetos frequentemente longe das tendências atuais. His signature oversized
silhouettes in black often feature drapery in varying textures.Por esse
motivo, em 2005, foi convidado pela equipe da publicação norte-americana da A Magazine, para a curadoria da segunda edição da
revista, publicada no mesmo ano.
Seu estilo é marcado pelo uso do preto, que “é uma emoção mais condensada, modesta e
arrogante” como ele mesmo define, e não influencia nas formas com as quais
trabalha. Identidade é o que difere a
moda de Yamamoto. Ele sempre mandou a mesma mensagem e, por isso, continua
atual e o mais próximo do futuro que algum estilista poderia chegar. Sua moda
sem fronteiras e sem idade, reduzida ao essencial, o torna um dos raros designers
que consegue aproximar a moda da arte.
Yohji nasceu em Tóquio, sempre beneficiado pelo apoio da mãe
que era costureira. Começou sua carreira
na década de 80, juntamente com Rei Kawakubo e Issey Miyake. Neste período, quando
apresentou seus modelos em Paris, provocou
um forte impacto pois Yamamoto propunha algo novo e radicalmente contrário ao
que era produzido na época.
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