Conhecido por
muitos como o “poeta do negro”, Yamamoto segue um movimento oposto ao
percorrido pelos outros estilistas contemporâneos. Yamamoto escapa da
vulgarização agressiva mantendo-se em um universo de delicadeza e mistério.
“Não gosto de mostrar o corpo ostensivamente. Prefiro sonhar, imaginar”, diz
Yamamoto.
Yohji Yamamoto expressa
o espírito da avant-garde em sua roupa, criando frequentemente projetos distantes
das tendências atuais. Para ele, corpo e alma devem ser
harmonizados em estruturas esculpidas preciosamente em tecidos de pesos e
texturas variadas, mas quase que invariavelmente em negros e brancos de rigor
monacal.
O estilista faz uma linha
caracterizada por silhuetas oversized; caracteriza tipicamente drapeja
(recolhimentos frouxos e farrapos) nas texturas lustrosas que mudam
naturalmente com os contornos e movimento da figura. O minimalismo está na
mente criativa deste gênio. Sua concepção como artista e seus conceitos surgem
de forma natural e intuitiva.
A importância da modelagem
surge lado a lado com a facção minimalista. De uma forma mais presente, o
moulage, onde a sua técnica tem um ponto fulcral, ou seja, o caimento é
reverenciado e o conforto é de suma expressividade devido ás suas peças
geométricas e à aparência empobrecida.
As roupas elaboradas dão uma
sensação que podem ficar em pé sozinhas e são frequentemente escuras e pesadas,
sem brilho, bordado, e são normalmente longe do corpo. Suas peças são
consideradas obras de arte e seu estilo único. Yohji Yamamoto sempre é
homenageado no mundo da moda e tem suas peças apresentadas em exposições de
arte, nos mais renomados museus do mundo.
Fonte: keyvieira.wordpress.com
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