Por Cecília Jamil e Nathália Nunes
A marca
sueca H&M, conhecida por seu destaque no segmento de fast fashion, pretende se inserir em um novo mercado atualmente.
Ela apresenta um plano de abrir 275 lojas ainda esse ano e expandir a marca no
mundo por meio da inauguração de lojas na America Latina.
A intenção da marca sueca no Brasil é comprar a C&A para aproveitar toda a estrutura de pontos de vendas e disputar mercado diretamente com a Zara, sua principal concorrente no segmento fast fashion. A rede C&A encabeça a liderança de mercado no Brasil, possuindo 210 lojas espalhadas pelo país.
A
empresa H&M foi fundada em 1947 com o objetivo de produzir e comercializar roupas
femininas a preços menores em uma pequena loja chamada Hennes. Através da
incorporação da marca Mauritz Widforss, a H&M agregou um novo mix de
produtos masculinos e acessórios às lojas. Nos anos seguintes a rede de lojas
se expandiu pelo norte da Europa, especialmente pelos países nórdicos.
Atualmente
a marca está presente em 41 países com mais de 2.325 lojas, sendo que a
Alemanha concentra maior parte de seu mercado e é responsável por gerar 25% de
sua receita anual. Além da Alemanha, a H&M possui também grande influência
no mercado americano e inglês, por meio de aproximadamente 200 lojas em cada um
dos países.
Seu
desenvolvimento contínuo resulta na abertura de 200 lojas por ano e na
avaliação da marca em US$16.132 bilhões, posicionando-a como 21ª no ranking das
marcas mais valiosas do mundo. Seu sucesso se deu através de, claramente, sua
estratégia de marketing e logística impecável, mas também por meio das várias
parceiras com estilistas renomeados durante os últimos anos, sendo os
principais Karl Lagerfeld (2004), Stella McCartney (2005), Viktor & Rolf
(2006), Roberto Cavalli (2007), Jimmy Choo (2009), Lanvin (2010) e Donatella
Versace (2011).
Adentrando no mercado latino-americano,
durante o próximo outono do hemisfério Norte, a H&M inaugura uma de suas
maiores lojas no Centro de Santa Fé, Cidade do México. A ideia é expandir entre 10% e 15% ao ano e explorar novos
mercados, como Bulgária, Tailândia e Indonésia.
Oficialmente, a H&M e a C&A afirmam
que não há nenhuma negociação em andamento, mas segundo um analista do mercado,
a presença nacional da C&A e o tamanho de suas lojas se encaixariam
perfeitamente no modelo da H&M.
Imagem de uma das lojas da rede H&M
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