segunda-feira, 16 de abril de 2012

UM ANO ATÍPICO PARA A MODA

Por Ramon Mazzini e Bárbara de Oliveira





O diretor da Luminosidade, Paulo Borges, anunciou nessa terça 27 de março, a mudança do calendário de moda nacional. A alteração visa realinhar e potencializar estratégias e resultados nas várias etapas de lançamento e dialogar com os eventos que o Brasil sediará nos próximos anos com a Copa e Olimpíadas.
A nova formatação acontecerá da seguinte forma: as coleções de verão serão apresentadas na segunda quinzena do mês de março, e as de inverno na segunda quinzena do mês de outubro. Para essa mudança de matriz uma terceira semana em Outubro acontecerá para o reajuste do mercado. Paulo Borges afirma que “mais do que nunca, as marcas e a cadeia produtiva da moda estão maduras para essa grande transformação.”
A medida tomada atende as marcas participantes ampliando o intervalo entre o lançamento e a chegada dos produtos no varejo.
A intenção do calendário é fortalecer o produto nacional, além de criar uma cultura de moda entre as mulheres brasileiras.

 O correspondente do jornal Financial Times, Vicent Bevins, discorda do organizador dos eventos brasileiros de moda, alegando que são poucos designers e estilistas que cumprem a função de criar uma cultura de moda. Diz que a maioria das outras grifes tendem a entrar na “competição da redundância”, com estampas que ainda não são próprias para uma grande semana de moda e muito menos de duas.
O novo calendário ainda não atende as reclamações da mídia internacional, pois se a ideia é atraí-la e inserir as marcas brasileiras no espaço ocupado pelas europeias, a divisão se matem confusa, pois nenhum jornalista tem tempo para comparecer nos dois eventos.

Do ponto de vista das marcas brasileiras, se espera que o tempo lançamento – varejo diminua e que os consumidores possam ter acesso mais rápido as criações propostas para a temporada.

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