segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Classes D e E criam estilo na moda

Por Evelyne Clície, Cláudia Tessari e Mayra Mayumi.

Em uma sociedade extremamente consumista, pensar em moda é pensar também em economia, uma vez que as tendências do vestuário mudam a cada fração de segundos, e os consumidores além de contar com várias opções de compra também cada vez mais vêm adaptando moda, bom gosto e customização. As classes ditas D e E se vestem bem, estão em alta e não têm feito feio pois,  por preços bem mais baixos, adquirem produtos da moda em brechós, bazares e magazines, pagando pouco por produtos que as atendem perfeitamente.
Não podendo contar com um consultor de modas, nem comprar em lojas convencionais, optam por lugares com preço acessíveis e mantém olhares atentos a tudo que diz respeito à moda e buscam alternativas para planejar o que e como consumir sem angústia de ter que pagar muito.Várias são as alternativas de quem quer seguir as tendências sem dispor de muito dinheiro. Os brechós e bazares se mantêm como opções favoritas de quem segue essa alternativa. Poucos trocados fazem o guarda – roupas de boa parcela da população. Vestir-se bem deixou de ser um problema para essas classes de menos poder aquisitivo. 
 Além, é claro, da moda barata, há ainda os que gostam de se vestir bem e criar o seu próprio estilo sem tantas influências do mercado. E é revirando bancas, araras em busca de peças baratas e autênticas, que as classes baixas, mais do que estar na moda, procuram fazer a moda através de um tipo de comércio de segunda mão que é uma verdadeira fonte de estilos. Através deste particular estilo de se vestir, as classes D e E acompanham a moda que é para poucos. Cuidam da imagem pessoal e crescem sua influência no status social, por preços que sequer justifica o custo das peças bem acabadas e legitimamente aceitas por muitos.

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