terça-feira, 3 de maio de 2011

Linhas e agulhas com Clara Vaz


A belorizontina Clara Duarte, de 21 anos, é estudante do 7º período de Design de Moda na Universidade Fumec. DJ da boate Up! e chef nas horas vagas, Clara nasceu em uma família diferente do comum. Com pai e tios músicos e mãe com tendência a escolhas mais alternativas, Clara é uma garota tímida por trás de um visual que a destaca da multidão. Nesta entrevista fala de preconceitos, moda e futuro.
O fato de sua família não se enquadrar nos padrões tradicionais, influenciou sua escolha profissional ?
CLARA: Meus pais sempre me instigaram a desenhar, escrever e realizar esses tipos de trabalhos manuais que mexem com a criatividade. Imagino que essa atitude me influenciou bastante, me levando assim a desenvolver um gosto por profissões de cunho artístico.
Isso influenciou também sua maneira de se vestir?
CLARA: Sim, com certeza, minha mãe sempre incentivou o uso de qualquer coisa que me viesse à cabeça desde pequena, mesmo se não combinasse. Assim fui desenvolvendo um jeito peculiar de me vestir, sem seguir muito uma tendência ou moda.
O que é moda para você?
CLARA: A moda para mim é um movimento cíclico que acomete várias culturas e grupos de pessoas específicas, não dependendo de idade, somente do gosto comum de uma época.
Após o término da faculdade, o que você pretende fazer?
CLARA: Assim que terminar o curso, pretendo fazer cursinho para tentar ingressar na faculdade de medicina da UFMG.
Por quê?
CLARA: Medicina sempre foi um sonho, a vida toda ficava imaginando como seria trabalhar num PS ou atender em uma clínica, mas nunca tive força de vontade para encarar um vestibular para medicina. Agora percebo que deixar de tentar só vai me deixar na dúvida se eu conseguiria ou não. Assim que terminar a faculdade é encarar os estudos e rezar pra passar.
Pretende seguir em qual área da medicina?
CLARA: Ainda é uma dúvida, mas clínico geral e plantonista de PS são as que mais me chamam a atenção.
E sobre suas atividades relativas ao design de moda?
CLARA: Faço trabalho voluntário em um asilo perto de casa, ajudando os idosos com atividades manuais, como costura.
Por Aline Santos e Gabriela Faria

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