terça-feira, 23 de novembro de 2010

Grafite na moda e nas galerias

Por: Amanda Marques, Camila Yoshida, Manuela Gastal, Paula Carvalho

Considerado arte de rua, o grafite integra as formas contemporâneas de comunicação social, sendo herdeiro legítimo de uma cultura visual de massa, passível de leitura e de compreensão subjetiva para quem o observa, interpreta e lhe atribui significado.
O grafite surgiu na década de 70 dentro da cultura Hip-Hop através de desenhos feitos em murais para os palcos dos DJs, além de pôsteres e panfletos para anunciar os eventos do Hip –Hop. Foi muito utilizado para a reprodução de mensagens em metrôs e para demarcar território de gangues. Com o tempo essas demarcações se tornaram uma forma de expressão artística e o grafite passou a ser visto com arte e não mais como um ato de marginalização.
E o que faz da street art tão atual? O grafite normalmente se mistura à sujeira da rua, a seus objetos constantes, e se integra formando uma mensagem. É a arte feita por quem frequenta o espaço urbano, e se mistura a ele. Os pioneiros são artistas que, inicialmente não tinham acesso a telas e tintas, e assim tomaram parte da cidade como um quadro de suas próprias idéias. Estamos em um momento do "do it yourself", e nada tão verdadeiro como expressar um manifesto para que todos o vejam. Afinal, a cidade é de todos, e dessa vertente vem a arte de rua.
Assim como o grafite hoje a moda surge nas ruas, é nelas que alguns personagens funcionam como lançadores de tendências e modismo. Hoje as tendências nascem com as pessoas e são nelas que os estilistas buscam inspiração. O reflexo do dia-a-dia é o que influencia homens e mulheres na hora de escolher o que vestir.
O diferencial da moda está no valor agregado a roupa, neste caso o uso do grafite na estamparia e aplicações faz com que o produto de moda tenha um valor diferenciado e exclusivo.
O grafite hoje além de estar estampado na moda, também se encontra nos museus e galerias, o que pode fazer com que deixe de ser considerado arte urbana. Acreditamos que ao ser exposto em museus e galerias, o grafite deixa de ser grafite e passa a ser arte conceitual, arte contemporânea. Muda porque o grafite tem a característica única de ser a arte feita na rua e apenas lá.
Mas quando é usado em estampadas de camisetas o grafite não perde  sua essência, pois continua na rua. A moda transita pelas ruas e assim faz com que o grafite continue nela.


Um comentário:

  1. Graffiti na roupa: moda ambulante e itinerante na capital paulista

    A arte a céu aberto das paredes das cidades, simbolizando a liberdade de expressão, paralelamente ao fim da ditadura dos 80, ultrapassou os muros. Agora ela é ambulante, itinerante com fio e linha. Assim, como o DNA da Allezy, uma marca streetwear, lançada no mercado nacional neste mês de abril.
    A coleção de inverno 2015 - composta de 38 peças com desenhos exclusivos, séries limitadas e assinadas por seis grafiteiros revelações no país - foi o meio democrático que o empresário prodígio Alexandre Santos encontrou para resgatar e valorizar os artistas do movimento.

    “1% ALGODÃO 99% GRAFFITI, esse é o mote da primeira campanha, que simboliza o nosso principal ideal, roupas completamente dominadas pela arte, quebrando pré-conceitos ou estereótipos, um movimento único e estilo de vida, que represente em roupas uma razão real, uma forma de expressão popular não só de compra, mas para uma sociedade mais justa”, diz o empresário.

    O público-alvo da marca Allezy acredita nas representações culturais como forma de responsabilidade social e de humanização, exigindo seus direitos e conscientes dos deveres como cidadão em um mundo tão desafiador de hoje!

    “Para isso, pesquisamos mais de um ano, novos designs, tecidos, mobilidade de cortes. Escolhemos a dedo cada um deles para que pudéssemos transpassar em nossas roupas toda a juventude, inovação e frescor da Allezy”, explica a coordenadora de produção e estilista Beatriz Cori.

    A coleção Outono Inverno Allezy conta com as assinaturas dos artistas em ascensão: Bruno Lucena, Mauricio Glor, Bruno Nobru, Daone, MOSK e Carol Murayama.

    “Criamos peças colecionáveis com a finalidade de associar a arte na moda. Mantemos o cenário de galeria aberta e estamos engajados em uma boa parte dos movimentos de cultura popular e debates sobre graffiti no Brasil e mundo”, enfatiza o idealizador da marca Allezy.

    Pregamos o que vendemos:
    Com tíquete médio, entre R$59,90 e R$ 129,00, a Allezy, localizada em Barueri (SP), será comercializada em todo território brasileiro. Além disso, conta com uma equipe de criação e de desenvolvimento de estampas, que trabalha lado a lado com os grafiteiros tornando as peças singulares, e ao mesmo tempo, respeita a identidade e visão do artista, que é comissionado por cada produto comercializado de sua linha.

    “Essa integração é muito importante e faz toda a diferença no produto final. Somos parceiros dos grafiteiros. Além disso, nossa equipe de produto tem todo o cuidado para que a arte daquela peça possa sempre ser reconhecida nos muros e paredes do Brasil”, diz a estilista Beatriz.

    Mais dados da marca Allezy:
    www.allezyshop.com
    Instagram: allezyshop

    Assessoria de Imprensa Allezy: Andrea Feliconio - www.andreafeliconio.com.br
    11-2628-0620 | 9 9144-9663.
    E-mail: andrea@andreafeliconio.com.br.
    Redes Sociais: @andrea Feliconio
    Instagram:@feliconiopautas.

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