quinta-feira, 15 de agosto de 2013

God Save Vivienne Westwood

“You have a more interesting life
if you wear impressive clothes”

Por Iago Rezende e Mafê Pulici

Por muitos anos, os tabloides britânicos a viram como fora de moda e incapaz em conceitos fashion. Hoje, adorada pela imprensa, persiste em desafiar o status quo e pede à Princesa Kate que compre menos roupas. 
Contrapondo outros estilistas, Vivienne prega a qualidade e a durabilidade em detrimento da quantidade.
Suas roupas eram perfeitas para as tendências jovens. Calças bondage, camisas rasgadas e o lema: “God save the Queen” espalharam rapidamente por Londres e, em pouco tempo, a febre tomou o mundo.


A estilista nasceu como o punk, incendiária e provocativa. Na cidade de Tintwistle, Vivienne Isabel Swire se sentia deslocada. Descobriu Londres aos 17 anos e estudando moda na Universidade de Harrow, nunca pensou que seria uma estilista. Passou a estudar para se tornar professora, dando aula então em uma escola primária.
Soube, porém, de sua criatividade e aptidão. Confeccionou o vestido de noiva em seu primeiro casamento, com Derek Westwood, que lhe garantiu o sobrenome artístico.  

No fim do casamento conheceu Malcom McLarem e conceberam, juntos, um novo matrimônio e a boutique Let it Rock, com roupas responsáveis por ditar o estilo que a acompanharia. McLarem se tornou produtor da banda Sex Pistols e a Inglaterra passou por uma fase rebelde. O movimento punk foi para as ruas, pregando anarquia e vestindo Westwood.

“Punk was born to be incendiary, designed to provoque... a rebel yell in sound and fashion.”

Que Deus salve Westwood.

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